segunda-feira, 16 de abril de 2012

Método para passar em Concurso

Quer Passar em Concurso? Aplique um método!

Por Paulo Barreira Milet | Eschola.com

A preparação para fazer uma prova de Concurso Público, por mais difícil que este seja, nada mais é que um processo e, como tal, pode ser gerenciado e otimizado. Esse artigo trata, não simplesmente de um método de estudo, mas de um método para gerenciar o estudo e o aprendizado.

Um alerta importante! Se você não tem disposição, interesse, paciência ou curiosidade para ler nem esse texto até o fim, pode desistir, dificilmente você vai conseguir passar em um concurso, com ou sem método.

Qual o conceito de processo? - Um conjunto de atividades, interrelacionadas, que tem por objetivo satisfazer um cliente. O cliente do processo “Preparação para Concurso”, claro, é você mesmo, o próprio concursando! Está claro que satisfazer esse cliente nada mais é que passar no concurso.

Uma definição, famosa entre concurseiros, é que “Você não estuda para passar, mas estuda até passar!”. Isso implica em ciclos e numa certeza de que a preparação para concursos não se encerra na primeira não aprovação, antes pelo contrário, cada concurso realizado é um degrau a mais que se sobe na direção do objetivo final.
Além disso, as matérias exigidas em cada concurso são muito similares, não divergindo demais entre um concurso e outro. Quase sempre você vai encontrar Português, Informática, Raciocínio Lógico, Direito Administrativo, Constitucional, Regimentos Internos, etc. Assim, o fundamental é você entrar em um processo de estudo permanente, até alcançar o objetivo final de conseguir a aprovação em um concurso.




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DICA 1 – Defina seu objetivo final com clareza e detalhes. Imagine como vai ser sua vida depois dele alcançado. Pense em quanto você vai ganhar, que mudanças boas isso vai trazer para sua vida a de pessoas queridas. Junte razão e emoção no seu objetivo final. Escreva, desenhe, cole na parede.
Leia vários editais de concursos. Converse com pessoas que já passaram e com quem não passou. Você não vai desistir por conta de uma não aprovação. Ao contrário, fique satisfeito com o ganho obtido em cada Concurso, mesmo sem aprovação.

Agora vamos à segunda grande dica. Precisamos definir metas intermediárias, de modo que o resultado possa ser comparado a cada rodada.

DICA 2- Sua meta deve ser, a cada concurso, obter, em cada matéria, "Notas maiores que as obtidas no concurso anterior".
Cumprindo essa meta, seu objetivo vai se concretizar certamente em algum momento futuro. A grande lição aqui é que você não precisa se preocupar com os outros, nem com a relação candidatos/vaga, nem com qual foi a nota dos seus amigos (ou inimigos). Basta se preocupar com a sua nota atual e verificar se ela foi maior que a sua nota anterior naquela matéria. Em determinado momento, depois de alguns ciclos com essa meta de melhoria contínua cumprida, você vai certamente obter os pontos necessários.

DICA 3- Aplique o "Método Gerencial" à sua preparação. O método que todos os gerentes e administradores envolvidos com programas de qualidade aprenderam é o PDCA. Aplicado aos Concursos, P significa PLAN – conjunto de atividades que é feita antes das Provas. D significa DO, conjunto de atividades que se faz durante as provas, C = CHECK, conjunto de atividades que se faz depois das provas, e finalmente A = ACT, conjunto de atividades feitas no sentido de corrigir o que não tenha dado certo.
E é esse método que vamos aqui aplicar para mostrar como atingir o objetivo final:

PLAN (Planejar/Preparar): Leia com atenção o Edital do próximo concurso. Verifique quais são as matérias. Mapeie o terreno. Faça um simulado de concursos anteriores. Verifique o seu nível. Verifique seus pontos fortes e fracos em cada matéria. Conheça a Instituição para onde é dirigido o concurso. Veja suas atribuições. O que ela faz? Para que serve? E o cargo? Qual a função? Leia bastante. Não apenas o material do concurso. Leia com a intenção de entender a lógica e o contexto. As informações vão se encaixando. Busque recursos e fontes (Cursos Presenciais, Cursos Online, e-books, exercícios resolvidos, vídeo-aulas,...). Prepare apresentações sobre as matérias. Prepare material para ensinar para seus amigos (Preparar aulas é uma das melhores maneiras de aprender). Aprenda técnicas e ferramentas para melhorar o aprendizado (Leitura Dinâmica, Aprendizagem Acelerada, PNL, Análise Crítica, Mind Maps,...). Faça exercícios para memória. Faça diagramas e quadros. A memória visual ajuda muito. Fale alto, para você mesmo. A memória auditiva agradece. Faça exercícios de respiração, meditação e concentração. Aprenda a controlar a ansiedade.
Ah! Não se esqueça de fazer a inscrição e checar locais e horários. Não vá morrer na praia!

DO (Executar, Fazer): Esse é o dia da prova. Tenha uma noite de sono tranqüila. Não adianta se matar de estudar na véspera. Coloque na sua mente que esse é apenas mais um passo. Planejado e organizado. E que qualquer resultado será um aperfeiçoamento. Releia o Edital. Veja as regras para o dia da prova. Chegue com antecedência. Na hora da prova, leia com atenção. Releia. Você estudou. Você sabe. Se aquela questão não tiver sido estudada, pule e volte no final. No caso de múltipla escolha, leia as opções. Elimine algumas. Mantenha a respiração controlada todo o tempo. De tempos em tempos pare e respire. A tensão atrapalha o raciocínio e a memória.

CHECK(Controlar/Verificar): Veja o resultado. Passou? Comemore bastante! Não passou? É apenas mais um passo. Compare suas respostas. Veja quantos pontos. Veja o que errou. Entenda porque errou. Você sabia e deu um branco? Faltou entender melhor a questão? Você não sabia realmente? Não estudou aquele ponto? Veja quais foram as suas melhores e piores notas. Veja quais foram as notas dos que passaram. Aproveite o resultado para aprender. Aqueles pontos você não erra mais.

ACT(Atuar corretivamente, consertar): As atividades de ação corretiva não são feitas separadamente. Na realidade elas usam os resultados do CHECK para corrigir o PLAN e corrigir o DO. O que faltou? Faltou estudar determinado ponto? Você estudou mas não absorveu? Não lembrou na hora? Ficou nervoso? O objetivo dessa fase é fazer com que os erros antigos não se repitam. Cometa erros novos! Eles servem de aprendizado. Repetir erros velhos é burrice. O que você vai fazer em relação a cada um dos erros? Estudar mais? Fazer exercícios para memória? Tomar aulas de meditação, Ioga ou respiração? Formar um grupo de estudo? Não fique parado se lamentando. Parta para a próxima! Agora você sabe mais do que antes.

Voce é o GERENTE da sua vida. Tome as rédeas e siga o caminho que te interessa. Não fique improvisando achando que de repente vai passar. Se isso é importante para você, trate com cuidado e atenção. Dedique tempo e comemore no final!


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Leia também: Estudar pode ser chato, aprender não!

Paulo Barreira Milet é empresário, consultor, ex-funcionário público e especialista em TI, Gestão e Educ. a Distancia. Formado em Matemática pela UnB com MBA em Adm. Pública pela FGV/Rio. Sócio e Diretor da ESCHOLA.COM –

segunda-feira, 9 de abril de 2012

MDIC

Materias do concurso para Analista de Comércio Exterior

Prova Objetiva 1 – Conhecimentos Gerais

1- Língua Portuguesa
2- Inglês e Francês

Prova Objetiva 2 – Conhecimentos Específicos

3- Direito Admnistrativo
4- Direito Constitucional
5- Direito Civil
6- Comércio Internacional
7- Relações Econômicas Internacionais
8- Contabilidade Geral
9- Direito Internacional Público
10- Comércio Internacional
11- Relações Econômicas Internacionais
12- Macroeconomia
13- Microeconomia
14- Desenvolvimento Econômico
15- Contabilidade Nacional
16- Gestão de Sistemas
17- Gestão de Tecnologia
18- Inovação

Prova 3 - Discursiva - sobre os temas:

1- Comércio Internacional
2- Relações Econômicas Internacionais

Quanto à capacidade de desenvolvimento do tema/questão:
a compreensão, o conhecimento, o desenvolvimento e a adequação da argumentação, a conexão e a pertinência, a objetividade e a sequência lógica do pensamento, o alinhamento ao tema e a cobertura dos tópicos apresentados, valendo, no máximo, 30 (trinta) pontos o tema e 10 (dez) pontos a questão, que serão aferidos pelo examinador com base nos critérios a seguir indicados:
Tema - Questões
1) Capacidade de Argumentação - até 8 pontos - até 3
2) Sequência lógica do pensamento - até 8 pontos - até 3
3) Alinhamento ao tema - até 7 - até 2
4) Cobertura dos tópicos



Veja Edital

domingo, 8 de abril de 2012

Professor Rogerio Neiva

A boa descoberta do dia é o professor Rogério Neiva. Gosto do estilo dele, o diferencial dele é o resapaldo cientifico e o equilibrio dos conselhos. Muito interessante mesmo!

Os artigos são utilissimos!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Área Ambiental

Ibama e Instituto Chico Mendes – tramita no Senado o projeto de lei 60/2011, já aprovado na Câmara, que cria mil novos cargos de analista no Ministério do Meio Ambiente a serem distribuídos entre o Ibama e o Instituto Chico Mendes (ICMBio). Vale ressaltar que o Ibama é responsável pelo licenciamento ambiental das obras do PAC, prioridade do governo, e isso ganha contornos mais urgentes com a proximidade dos grandes eventos internacionais que serão realizados no país.

Além disso, o Rio vai sediar também a Rio+20, evento que debaterá a agenda do desenvolvimento sustentável para os próximos anos, trazendo à pauta a questão da conservação do meio ambiente (área de atuação do ICMBio). Com tudo isso acontecendo, imagina-se que o MMA precisará ser aparelhado para que o país possa responder às demandas do setor.

Prepare-se para a área: Como de praxe, o estudo antecipado inclui disciplinas básicas cobradas em quase todos os concursos:

português,
direito constitucional,
direito administrativo e
informática.

Além disso, é importante adiantar o estudo da legislação federal referente aos tópicos mais relevantes da área


Como estudar

Assim, para quem deseja fazer uma preparação antecipada para a área federal, uma boa aposta seria iniciar os estudos pelas matérias básicas: português, informática, direito constitucional (atenção especial aos artigos 225 e 231) e direito administrativo, esta última incluindo as leis 8.112/90 (Regime Jurídico dos Servidores Civis da União); 8.666/93 (licitações e contratos da administração pública); 9.784/99 (processo administrativo no âmbito da administração pública federal); e o decreto 1.171/94 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal).

Na parte referente à área ambiental, vale antecipar o estudo da legislação federal, em especial a relacionada aos grandes tópicos da área: política nacional do meio ambiente (leis 6.938/81, 10.165/2000, 10.410/2002 e decretos 99.274/9 e 6.099/2007), educação ambiental (lei 9.795/99), código florestal (lei 4.771/65 e alterações), sistema nacional de unidades de conservação (lei 9.985/2000 e decretos 4.340/2002 e 5.566/2005), mata atlântica (lei 11.428/2006), política nacional de recursos hídricos (lei 9.433/1997), proteção à fauna (lei 5.197/67), crimes ambientais (lei 9.605/98 e decreto 6.514/2008), código de pesca (decreto-lei 221/67 e alterações), agrotóxicos (lei 7.802/89 e alterações), poluição em águas (lei 9.966/2000 e decreto 4.136/2002), gestão de florestas públicas (lei 11.284/2006 e resolução Conama 379/06), áreas de preservação permanente (resoluções Conama 302/02, 303/02 e 369/06), plano nacional de gerenciamento costeiro (lei 7.661/88), poluição de águas (lei 9.966/2000 e decreto 4.136/2002) e poluição por veículos automotores (lei 8.723/93).

Lia Salgado

Descoberta do Dia

Hoje eu descobri Lia Salgado, e estou encantada com a coluna dela, já postei alguns paragrafos de seus textos aqui que valem a leitura na íntegra e sem dúvida vou ler seu livro também!

Gosto de estilo dela, que é didático e não de "auto ajuda" Não vou dizer que a auto ajuda não será útil para algumas pessoas, mas pessoalmente prefiro algo mais tangível e explicativo.

Como começar a preparação

O mais indicado é iniciar o estudo pelas matérias básicas, que caem em todos os concursos da área e servirão de suporte para a compreensão das que serão estudadas posteriormente:

português,
direito constitucional,
direito administrativo,
direito tributário,
contabilidade,
matemática financeira e
estatística.

O início é um pouco assustador porque os conteúdos são desconhecidos para a grande maioria e será preciso aprender matérias de exatas e outras que exigem muita leitura: os direitos. Como, em geral, temos mais facilidade para uma coisa ou outra, todos têm de enfrentar alguma dificuldade adicional no estudo de disciplinas para as quais não têm aptidão natural. Por outro lado, isso torna o concurso bastante democrático.

O ideal é estudar as matérias iniciais a cada período de uma semana ou quinzena, podendo ser uma a cada dia ou alternar mais de uma a cada dia, dependendo do tempo disponível e do perfil do candidato. Na distribuição de tempo, vale priorizar as que têm conteúdo maior e aquelas em que se tem mais dificuldade.

Fase de “manutenção”
A partir da sedimentação do núcleo básico, as primeiras matérias entram na fase de “manutenção” e pode ser incluído outro grupo, que seria o “básico ampliado”:

direito civil,
penal e empresarial,
administração pública,
administração financeira e orçamentária,
finanças públicas,
economia,
auditoria e
raciocínio lógico.

É preciso organização para dar conta de tantas matérias ao mesmo tempo. Estabelecer os dias e horários de estudo e definir as matérias a serem estudadas a cada dia permite que o candidato visualize de forma mais clara as metas a serem cumpridas a cada mês.

Chegando a este ponto, o candidato estará em boas condições de concorrer quando for publicado um edital. Ainda faltarão algumas matérias, mas essas podem variar de um concurso para outro. Além disso, faltarão as matérias especificas, pertinentes a cada esfera de fiscalização.

Dicas de Estudo II

A produtividade aumenta quando o candidato define dias e horários de estudo e prepara um quadro onde estabelece as matérias de cada dia. Todo o conjunto de disciplinas deve ser distribuído a cada semana ou quinzena, de acordo com o tempo disponível. Alternar disciplinas de cálculos, se houver, com as de leitura também ajuda a melhorar o rendimento.

O estudo precisa ser dinâmico para que o candidato mantenha a concentração/atenção. Para isso, é importante a resolução de exercícios didáticos a cada ponto da matéria, com consulta à teoria. Essa alternância facilita a compreensão e memorização dos conteúdos, além de tornar a atividade menos monótona. A segunda fase do estudo seria elaborar fichas-resumo dos pontos, com quadros explicativos e esquemas que auxiliam a organizar e sedimentar as informações, além de se tornarem excelente material para revisões futuras.

A partir do momento em que o candidato estiver familiarizado com as matérias básicas, deve ficar atento às notícias sobre editais interessantes relativos à área escolhida. Quando estiver próxima a publicação de um bom edital, pode iniciar o estudo das disciplinas específicas, lembrando-se de manter o conhecimento adquirido das matérias básicas.

Quando sair o edital
Publicado o edital, é preciso analisar o formato das provas e a pontuação exigida para cada disciplina, grupo ou prova. Disso dependerá a estratégia a ser adotada para o estudo entre a data do edital e o dia do concurso. O candidato deve dividir o tempo a ser dedicado a cada matéria levando em conta o grau de conhecimento ou não no assunto, o número de questões e o peso da disciplina na hora da prova. E, ainda, se a pontuação será agrupada com outra matéria. A leitura minuciosa do edital é da maior importância, inclusive observando cada item do conteúdo programático. Pode acontecer de o nome da disciplina não aparecer no edital, mas seu conteúdo estar embutido sob o título de outra matéria.

Nesse momento, é fundamental a resolução de provas anteriores da banca examinadora, para que o candidato conheça o estilo de questões e possa verificar assuntos que precisem ser aprofundados. Em razão do pouco tempo entre o edital e a prova, muitas vezes pode ser mais vantajoso estudar muitos pontos pequenos, em vez de estudar poucos assuntos muitos extensos e complexos. Assim, mais itens do edital podem ser abrangidos e, consequentemente, o número de questões envolvidas tende a ser maior.

Se possível, os 15 dias antes da prova devem ser usados para revisões finais. Na véspera da prova, a indicação é descansar o cérebro e buscar atividades relaxantes para estar em ótimas condições no dia. Uma boa caminhada e programas divertidos são boas opções.

Após a prova, o trabalho continua
Depois da prova, é hora de examinar os resultados. Se a pontuação foi suficiente para a aprovação e classificação dentro do número de vagas, excelente! Caso contrário, é preciso verificar onde a preparação pode ser melhorada e retomar os estudos. Concurso público é projeto de médio prazo e, muitas vezes, reprovações fazem parte da trajetória. Quem segue adiante tem a oportunidade de qualificar o desempenho até o patamar de excelência necessário, não só quanto ao conhecimento das matérias, quanto com relação à estabilidade emocional e estratégia no dia da prova.

Para quem inicia os estudos somente a partir da publicação do edital, alguns cuidados adicionais devem ser tomados. Na definição do tempo a ser dedicado a cada matéria, é essencial uma estratégia baseada diretamente na pontuação necessária para a aprovação, definida no edital, para que possam ser garantidos os pontos mínimos em cada quesito.

O mais importante, nesse caso, é o candidato, caso não seja aprovado, ter consciência de que adquiriu parte do conhecimento necessário e que pode retomar a preparação, agora com mais qualidade e profundidade. Assim, poderá estar pronto quando sair outro edital. De outro modo, quando for publicado novo edital, terá perdido tempo e o conhecimento do concurso anterior, comprometendo as chances de aprovação.


Lia Salgado

Dicas Lia Salgado

As áreas de planejamento, gestão e controle oferecem ótimos salários. São áreas que vêm crescendo recentemente, em sintonia com a modernização e profissionalização da administração.

Lia sugere que o candidato estude por bons livros a teoria, faça exercícios didáticos de cada ponto para fixar conteúdos e, aí sim, num segundo momento, refaça provas anteriores da mesma banca organizadora.

Estamos falando de órgãos como os tribunais de contas dos municípios (somente no Rio e em SP), dos estados –os TCEs-, e da União – oTCU-, todos responsáveis pelo controle da administração pública. E, ainda, as secretarias de Planejamento e gestão dos estados e o ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão. Também os municípios têm necessidade de servidores especializados em planejamento e orçamento. Tudo isso compõe um segmento em franca expansão, com necessidade de servidores qualificados.

Área fiscal serve de base
Para quem pretende concorrer a uma dessas vagas, vale começar o estudo pela preparação básica da área fiscal e, em seguida, priorizar as matérias referentes ao cargo pretendido. Em geral, disciplinas como administração pública, administração financeira e orçamentária (AFO), economia e outras relacionadas a controle externo e gestão são cobradas nos editais.

Na verdade, esse segmento pode ser considerado um “viés” em relação ao estudo para a área de fiscalização. Para quem não quer desviar o foco, é válido manter-se na área fiscal e ficar atento a editais para órgãos de planejamento, gestão e controle. Com a inclusão de apenas uma ou duas disciplinas especificas do edital, o candidato terá plenas condições para conquistar uma vaga.

Texto na íntegra AQUI

Lia Salgado, colunista do G1, é fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, é consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”

Como elaborar um plano de estudos

Fazer um planejamento de estudo, com dias, horários e matérias garante um salto de qualidade na preparação para concurso público, que deve começar antes mesmo de a seleção ser anunciada. O fato de se colocar cada coisa em seu lugar reduz bastante a culpa e a cobrança, que só provocam desgaste. O planejamento elimina o conflito de estar estudando preocupado com outras tarefas ou, ao contrário, de estar cuidando de obrigações familiares e achar que deveria estar estudando.


Com o tempo, o candidato se habitua a não criar, nem aceitar interrupções no horário de estudo. Até mesmo as pessoas com quem convive aos poucos vão se acostumando a respeitar aqueles horários.

Passo a passo
Comece preparando o calendário do mês, numa folha de papel ou no computador, com dias da semana e do mês. Lembre de marcar ali os feriados.

Em seguida, assinale os compromissos fixos, como trabalho, aulas e outros. Caso trabalhe em regime de escala, marque no calendário os dias de trabalho no mês. Então, observe o tempo que restou para estudo, considerando tempo de deslocamento, sono e alimentação.

É preciso lembrar que se deve começar com 1h30 a 2h de estudo por dia, e aumentar esse tempo aos poucos. Quem tem todo o dia livre pode começar com um período pequeno pela manhã e outro à tarde.

Pela manhã, antes do estudo, é recomendável fazer uma caminhada ou outra atividade física; ou usar o intervalo entre os turnos da tarde e da noite para isso. É importante cuidar da alimentação a cada 3h, para manter o nível de energia necessária ao estudo. Após o almoço, vale um tempinho para relaxar – até mesmo uma soneca.

Os tempos podem ser ajustados, conforme o ritmo pessoal do candidato, preservando-se a lógica proposta de estudo e intervalos.

O candidato pode reservar um turno de um dia útil para outras tarefas do seu dia a dia. Assim, caso ocorram imprevistos que impeçam o estudo em algum momento, pode-se repor o tempo perdido a partir daquele horário vago na semana. Se nada atrapalhar a semana, aquele período “coringa” pode ser usado como bônus de estudo da forma que for mais proveitosa.

Faz parte do planejamento de estudo reservar um dia livre para o lazer.

EXEMPLO clique AQUI

No caso de conciliar estudo e trabalho, pode-se, por exemplo, aproveitar o turno da noite e o sábado para estudar. De nada adianta lamentar o fato de ter menos tempo do que quem não está trabalhando. As realidades são mesmo diferentes e ambas têm prós e contras. O melhor é usar bem o tempo disponível e lembrar que uma grande parte dos aprovados em concursos também estava trabalhando. O importante é manter a continuidade dos estudos para obter sucesso no projeto, mesmo que demore um pouco.

Distribuição das matérias
Uma analogia interessante é olhar as matérias como se fossem um time de jogadores. Então, deve-se distribuí-las pelos horários de estudo da semana ou, se não houver períodos suficientes, da quinzena. Desta forma, fica garantido o contato regular com todas as disciplinas, a fim de que o processo de sedimentação das informações seja preservado.

O ideal é reservar mais tempo de estudo para as disciplinas em que se tem mais dificuldade -seja extensão do conteúdo ou pela natureza do mesmo. E é mais vantajoso selecionar os dias/horários mais favoráveis para as matérias mais difíceis e os dias em que o rendimento é menor para aquelas de que mais se gosta e tem facilidade.

Por exemplo, se o estudante apresenta melhor disposição pela manhã ou à noite, deve selecionar as matérias mais complicadas para aquele período. Ao contrário, como a sexta-feira tende a ser o dia em que se está mais cansado, melhor deixar para se dedicar às matérias mais amigáveis.

Início
Deve-se iniciar o estudo sempre pelas matérias básicas da área de concursos escolhida. Se o candidato optar por frequentar um curso, mais vale dedicar-se ao estudo das matérias que estão sendo ministradas e aguardar as que virão depois; o aprofundamento dos conteúdos trabalhados pelo professor permitirá melhor acompanhamento das aulas subsequentes.

Por outro lado, se o aluno usa seu tempo de estudo para matérias ainda não vistas em aula, a produtividade tende a ser menor, já que muitas matérias de concurso são absolutamente inéditas para o candidato; assim, perde-se muito tempo tentando compreender conceitos e lógicas que, quando explicados pelo professor, tendem a ser mais facilmente entendidos e assimilados. Algo como a diferença entre tentar usar os aparelhos de uma academia de ginástica sem orientação prévia e com o apoio de um instrutor.

Assim, inicia-se com poucas matérias distribuídas pelos períodos de estudo da semana. Com mais tempo de dedicação a cada uma, o candidato rapidamente ganha segurança nas mesmas.

Como incluir novas matérias?
Com a entrada de cada nova matéria, o candidato precisará remanejar seu quadro para incluí-la. Nesse momento, poderá reduzir um pouco o tempo dedicado às matérias iniciais -cujo estudo deverá estar em estágio mais adiantado- abrindo, então, espaço para a nova disciplina.

Esse procedimento deverá ser repetido sempre que for necessário acrescentar novos “jogadores” ao treino. Lembrando que, caso o tempo seja insuficiente para distribuir todas as matérias na semana, pode-se utilizar toda a quinzena para isso.

É claro que nenhuma matéria será esgotada em um período de estudo. É um processo contínuo, que se inicia pela leitura da teoria e se complementa sempre com a resolução de exercícios de fixação –com consulta- a cada ponto.

Quando o tempo de estudo definido para aquela disciplina se encerrar, marca-se o ponto em que está para retomar no próximo dia agendado. No dia em que o candidato chegar ao fim de uma matéria, retorna imediatamente ao começo da mesma. Nunca se deve deixar de revisar uma disciplina, mesmo quando julgar que já a domina, para não perder qualidade – atleta parado “enferruja”.

Quando sai o edital
A publicação do edital pode reservar algumas surpresas para quem estuda com antecedência. Por vezes, são incluídas matérias ou assuntos novos, diferentes do concurso anterior. Também podem ser excluídos outros.

Nesse momento, o candidato precisa refazer seu quadro de estudo, com base nas informações do edital e no domínio que já tem ou não das outras matérias. As matérias totalmente novas deverão ter prioridade, considerando o número de questões e o peso que representem na prova. Na medida do possível, a última quinzena deve ser para revisões e memorizações. A véspera da prova deve ser dedicada ao descanso e relaxamento do candidato.

* Lia Salgado, colunista do G1, é fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, é consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”

terça-feira, 3 de abril de 2012

Ele é chamado de Guru dos Concursos

William Douglas

Vitoria e derrota são resultado do grau de preparação em determinado momento.
Willian Douglas

Estratégia de Estudo engloba três áreas

- Organização e Planejamento : Como planejar o projeto de estudo
- Como estudar : As técnicas de estudo
- Como fazer provas : Técnicas de realização de provas

Apenas os gênios passam de cara, e felizmente eles são poucos! WD

www.williamdouglas.com.br

Leandro Mondego, fala campeão!



Excelente video de Leandro Mondego, primeiro colocado TJ-RJ
Muitas dicas, muita humildade e auto-confiança, conceitos que ao contrário do que pode parecer, não se excluem!

Dicas de LM

Estratégia e Dedicação
Fazer um curso online
Ir alem do normal
Antes de memorizar entender o conteúdo senão será impossível memorizar e concurso publico é pura memorização
Cada minuto é sagrado, vital
Analisar as provas dos concursos anteriores
A maior vilã dos concursandos é a falta de confiança
Estudar seis horas por dia!